sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A vida - mimesis da arte ou seu contrário?

Foi quando agi da mesma maneira que a canção Hurt de Trent Reznor. Dor, as vezes faz bem, para compreendermos que ainda estamos vivos.

"I hurt myself today / to see if I still feel / I focus on the pain / the only thing that is real" T.R.

Então, Marion em Asas do Desejo diz "O tempo cura, mas e se o tempo for a doença? É como se as vezes tívéssemos de nos curvar para continuar vivendo."

Pois bem, Vida, aqui dispo-me de meu orgulho e curvo-me diante de ti, confesso então que perdi. O desejo assaz transformou-se em fugaz. Poeira estelar.

Um comentário:

  1. Meu bem, eu sinto que a dor não pode ser provocada por atos nossos, algo como que esperado que iria acontecer, então ficamos como goleiros na frente do penalti esperando pelo pior... Não me parece natural esse modo. (eu viajo muito no que falo e sempre levo para algo pessoal, nunca atinjo o coração da questão...e das pessoas, mas:)

    Mas não é se dispor do orgulho, da "vitória" eminento do "outro"... Mas sim de deixarmos aquela mascara, aquela armadura... Aquele conceito tão protetor para nos sentirmos livres.
    Ideais, ideais... idéias malditas! Vontades e desejos: queremos nos sentir vivos, mas para isso usamos falácias: falsos prazeres e atitudes superfluas que não nos levaram a nenhum lugar...
    Como disse, isso tudo é muito pessoal, algo que seu texto me passou e me tocou de modo a que eu conclui isso para mim mesmo.

    Beijos!
    te adoro.

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